Salgadinho Salete Salgadinho Salete

Devota de Nossa Senhora de Salete, a empresária paulistana, Salete Ávila Souza Bolsoni encontrou na família o alicerce para o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Casada com Carlos Roberto Bolsoni, desde os 18 anos de idade, ainda muito jovem, aprendeu uma das lições que levaria para toda a vida. Por meio da força do seu trabalho, estruturou e formou sua família, construindo uma das principais e mais conhecidas marcas de Ribeirão Preto. Ao lado de Carlos e dos filhos Bruno, Leandro e Plínio, Salete comanda uma das principais redes de salgaderias da cidade com 06 lojas. Hoje, Salete é sinônimo de qualidade e preço, requisitos importantes dos salgados e produtos comercializados, que consolidaram o sucesso da marca.

Atenta a cada detalhe, a empresária é responsável pela produção de salgados da marca, com receitas bem diversificadas. Sob sua orientação coxinhas, quibes, empadas, esfirras, enroladinhos, rissoles e pastéis ganham sabores criativos através da combinação dos mais diferentes ingredientes. A administração dos negócios fica por conta de Carlos e dos filhos.

Sem revelar o segredo de suas receitas, Salete ressalta que foi com a mãe, Nair de Souza, que, desde pequena, aprendeu a base para desenvolver seu talento culinário. “Vim de uma família humilde e, por isso, tínhamos que ajudar a cumprir os afazeres de casa e também complementar a renda da família. Entre outras grandes lições, meus pais Nair e José, mais conhecido entre os amigos como Ziza, sempre nos ensinaram o valor e a importância do trabalho”, enfatiza a empresária.

Depois do sucesso empresarial conquistado em Ipuã, onde Carlos atuava na área gastronômica, o casal resolveu investir em novos desafios. Morando em Ribeirão Preto, desde 1994, Carlos lembra que a ideia inicial era investir em outro segmento. “Nós fazíamos prendedores de cabelo, entre outros itens artesanais, e vendíamos na rua, mas, aos poucos, percebemos que nossa paixão era mesmo a cozinha e voltamos a fazer salgados”, recorda Carlos.

No início, a empresária preparava os salgados e os filhos vendiam nos ônibus e na área central da cidade. O primeiro ponto fixo da Salete Salgaderia foi um trailler instalado na Praça XV, local que abrigava um terminal rodoviário com intensa movimentação. Com a retirada desse importante ponto de ônibus da localidade, o casal resolveu que era hora de investir em uma loja própria. A primeira casa foi instalada na esquina das ruas Lafaiete e Marcondes Salgado, também no Centro. Em seguida, vieram as lojas da Rua Barão do Amazonas, que hoje é o coração da rede na fabricação dos recheios, e as unidades das ruas Álvares Cabral, General Osório e, recentemente, na esquina da Avenida Independência com a Rua Bernardino de Campos.

Praticar o preço justo sempre foi a principal preocupação da empresa e a mola propulsora para a expansão da marca. “Lembro que chegamos a trocar passe de ônibus, que custava R$ 0,45, por salgado. vendido a R$ 0,50. Para se ter uma ideia, até pouco tempo, vendíamos nossos salgados a R$ 1,00”, esclarece Carlos. Para Salete, que teve seu nome escolhido em homenagem à Santa, sua fé contribuiu para que ela encontrasse o equilíbrio e superar as adversidades da vida!